quinta-feira, 16 de julho de 2009

os diferenciados

Em 2007 era Riquelme. Ontem foi Verón. Os dois carrascos de Grêmio e Cruzeiro têm além da nacionalidade outro ponto em comum. O talento.


Talvez Grêmio e Cruzeiro perderam a Libertadores deste ano por não ter em seus elencos um jogador do nível de Verón. Aconteceu a mesma coisa em 2007 quando o time de Mano Menezes perdeu para o Boca de Riquelme. O 10 do Boca foi decisivo naquela competição e suas atuações nas partidas decisivas foi fundamental para a conquista do clube argentino.


Dois anos depois o filme se repete. Verón foi peça fundamental na vitória do time de La Plata. Que jogou como se estivesse em casa na noite de ontem, no Mineirão lotado.


Merecido o título. O futebol ainda premia a qualidade. Um só jogador – por mais que isso seja rebatido nos dias de hoje – faz sim a diferença. Riquelme e Verón são exemplos recentes de que a qualidade na hora do “vamos ver” ainda é o grande diferencial.


Enquanto os clubes brasileiros não derem valor ao camisa 10, serão sempre uma presa fácil para a velha escola argentina. Que começa seu time pelo 10.

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