quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Meu alô e um sambinha pra vocês

Boas tardes, compadres!

Sou o novo invitado a escrever para este aprazível santuário boêmico por onde discreteiam os mais diversos assuntos. Tantos que inumeráveis.

Ah, claro... Não me apresentei. Em 1984 me batizaram Pablo Dias -- e isso já basta, porque não estou aqui pra falar de mim e tampouco quererão vocês saber ;)

O que sei de botecos e afins aprendi na Cidade Baixa, nos sambas antigos, no Chico Buarque de Hollanda, no tão famigerado Cinema Nacional, na Lapa, na Vila Madalena e no sentimento intríseco -- como bons amores mal vividos ou maus amores bem vividos.

Hoje lhes deixo um regalo pra alegrar vossos corações saudosistas. Um sambinha do Noel Rosa, chamado Fita Amarela, datado de 1932 e que já foi regravado uma dezena de vezes por outros intérpretes -- mas nada como a versão original, né?

Apreciem:



Quando eu morrer, não quero choro nem vela
Quero uma fita amarela gravada com o nome dela
Se existe alma, se há outra encarnação
Eu queria que a mulata sapateasse no meu caixão

Não quero flores nem coroa com espinho
Só quero choro de flauta, violão e cavaquinho


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