A Alemanha ganhou a Copa e o título de seleção mais simpática, este último em parte provocado pela imagem de turistas felizes e bons moços. Por ocasião da vitória acachapante sobre o Brasil, muito se disse que o clima entre eles era de constrangimento. Em Santo André, corre que naquela noite os rapazes voltaram cabisbaixos. Funcionários do resort relatam, com certo orgulho, que o dia seguinte foi de poucas brincadeiras.
7x1: o massacre alemão
Além do jogo de bola com crianças, do hino do Bahia entoado com torcedores locais e da dança com os pataxós, abundaram na mídia e nas redes sociais notícias das benesses que os alemães teriam proporcionado ao pequeno vilarejo. Dentre elas, a reforma do campo de futebol, a entrega de um veículo para uma aldeia indígena, a doação das bicicletas usadas pelos atletas, além do financiamento do turno integral de uma escola, para a qual também comprariam carteiras.
Alemães interagiram o tempo todo com a comunidade
Considerável também foi a imprecisão na cobertura do legado. Na manhã de 14 de julho, a paulista Patricia Farina, diretora da escola municipal, conversava com uma jornalista da Rede Globo. Apesar do tom tranquilo, a diretora emanava irritação: reclamava de uma matéria do dia anterior, em que o repórter Pedro Bassan, da mesma emissora, afirmara que a DFB estaria bancando o turno integral na escola. De fato, prometeram a doação de 20 mil euros anuais por quatro anos, mas o projeto ainda não está firmado e o dinheiro só vai cobrir dois dias de período integral por semana.
O hino do Bahia
A dança dos Pataxós
Nas redes a invencionice reinou....
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